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DTM Sintomas: Mais Comuns, Graves e O Que Fazer [2022]

dtm sintomas

Você sabia que 45% da população brasileira apresenta ao menos um dos sintomas de DTM — sigla para disfunção temporomandibular?

Um dos problemas, entretanto, está no fato de que muita gente não sabe o que é DTM e nem seus sintomas. O que prejudica a agilidade e precisão em um diagnóstico profissional.

Por isso, fiz um artigo focado, especificamente, em explicar se DTM é grave, quais são os sintomas (graves ou não) dessa condição e também o que fazer para melhorar a DTM.

Boa leitura!

DTM Sintomas: Quais os principais para prestar atenção?

Antes de falarmos sobre a DTM e seus sintomas, melhor explicar o que causa essa disfunção.

E tudo tem início quando problemas crônicos se desenvolvem na ATM (articulação temporomandibular), responsável por conectar o osso temporal e a mandíbula.

Uma disfunção nessa área do corpo irradia sintomas comuns da DTM, como:

  • dor de cabeça;
  • dor na mandíbula e na face — com piora ao mastigar, por exemplo;
  • dificuldade ou impedimento para abrir a boca por completo;
  • inchaço em um ou ambos os lados da face;
  • sensação de cansaço no rosto;
  • estalos ao abrir a boca;
  • zumbido no ouvido;
  • desgaste dos dentes;
  • desvio da mandíbula;
  • vertigem.

Como a ATM tem grande responsabilidade nos movimentos da mandíbula, reconhecer com rapidez os sintomas da DTM é importante. É desafiador, entretanto, porque são sinais que podem ser confundidos com outros problemas cotidianos.

Um exemplo: zumbidos podem significar muitas coisas. O mesmo vale para dor de cabeça e episódios de dor ou inchaço na face ou mandíbula.

Mas é a frequência, persistência e intensidade dos sintomas que vão ajudar você a decidir-se pelo auxílio especializado o quanto antes.

DTM sintomas graves

A maior gravidade dos sintomas da DTM está relacionada ao tempo de negligência a esses desconfortos. Isso porque, em algumas situações, a disfunção pode melhorar sozinha.

Mas casos crônicos e de maior risco podem afetar, com o tempo, a própria articulação. E um dos principais sintomas graves da DTM é o desenvolvimento de alguma doença degenerativa na região. Algo que causa alterações na mordida, por exemplo.

Indiretamente, é comum avaliar o surgimento de condições psicológicas em decorrência da piora na mandíbula. Ansiedade ou mesmo depressão podem estar associadas à gravidade nos sintomas da DTM.

O que fazer ao sentir os sintomas da DTM?

É importante estar sempre em dia com as suas visitas ao dentista. Por meio dessas consultas, você consegue antecipar ao especialista qualquer problema ou mesmo sintoma da DTM que você esteja confundindo com algo corriqueiro.

O acompanhamento do problema pode ser monitorado pelo dentista, portanto, mas também por outros especialistas. Casos do cirurgião buco-maxilar e do cirurgião crânio-maxilo-facial.

Além dos check-ups regulares, você pode monitorar qualquer mudança de sensação ou nos sinais que o seu corpo está transmitindo. Com base nessa autoavaliação, o dentista consegue mapear o problema com agilidade e precisão, levando a um diagnóstico efetivo.

Até por isso,vale ficar de olho nas perguntas que o especialista costuma perguntar para avaliar o caso do paciente, como:

  • o início dos sintomas;
  • a frequência e intensidade dos episódios de dor;
  • algum movimento feito, com a articulação, que pode aumentar o desconforto;
  • a dificuldade encontrada para abrir e fechar a boca.

Isso tudo, entre outras questões, permite uma avaliação aprimorada e a possibilidade de se concentrar mais na suspeita de sintomas da DTM desde o princípio.

O que pode causar DTM?

Efeitos isolados ou conjuntos podem contribuir para o desenvolvimento da inflamação da ATM e, consequentemente, na DTM. 

Traumas na mandíbula são causas muito comuns para isso. Mas também outros fatores associados à saúde dos pacientes tendem a ocasionar no surgimento e persistência da DTM. Confira, a seguir, quais são:

  • artrite na articulação temporomandibular;
  • danos (naturais ou acidentais) na articulação;
  • mania de ranger os dentes;
  • problemas estruturais e congênitos (que vêm desde o nascimento);
  • estresse;
  • excesso de tensão muscular na região;
  • questões hormonais;
  • hábitos que desgastam o maxilar, como mascar chicletes ou roer unhas.

Outros fatores de risco são observados pela idade dos pacientes. Contudo, uma prevalência de casos de DTM tem sido observada em mulheres com idade entre 20 e 40 anos.

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Portanto, o problema pode ocorrer também por maus hábitos que adquirimos e mantemos no dia a dia. Daí, a importância em reconhecer os sintomas da DTM e contribuir, ativamente, para minimizar o problema e prevenir que ele se agrave.

Tipos de DTM

Seu dentista deve suspeitar da condição por meio dos sintomas de DTM relatados. Mas também o histórico é considerado para afunilar o número de questões associadas e garantir o diagnóstico preciso.

Isso porque, a disfunção é só uma parte do problema, já que ela é classificada de algumas maneiras. Você sabe dizer quais são os 3 tipos de DTM que podemos encontrar?

Abaixo vou falar melhor sobre cada um deles. Assim, você também consegue direcionar os sintomas de DTM e municiar o seu dentista com informações de qualidade. Acompanhe!

DTM muscular

DTM muscular é um tipo de problema associado ao tensionamento dos músculos mastigatórios. 

Como já destaquei, esse fator também é uma consequência multifator. A deficiência nutricional pode ser uma das responsáveis, já que o desgaste na região perde a sua capacidade de regeneração gradualmente, podendo contribuir com a DTM.

Lesões musculares e distúrbios psicológicos (como estresse e/ou ansiedade) tendem a agravar a situação nessa área do corpo. Pois costuma ocorrer maior tensão nos músculos e, assim, causar dor orofacial.

DTM articular

Por sua vez, os sintomas de DTM articular estão ligados a uma tensão na própria articulação, como sugere o nome.

Traumas na região e doenças degenerativas, além do desgaste (natural ou acidental) estão entre as causas para esse tipo de DTM.

DTM mista

Temos, também, a disfunção mista entre os tipos de DTM. Casos assim revelam a tensão tanto na articulação quanto na musculatura. 

A avaliação detalhada do seu dentista é fundamental, aqui, pois deve ser analisada de forma que identifique a causa e os sintomas de DTM tanto nos músculos quanto na sua articulação.

Quanto tempo dura uma crise de DTM?

Isso varia. Porque os episódios de dor podem ser agudos e, após um período de tempo, serem disfarçados pelo uso de medicamentos contra a dor.

O mesmo vale para os estalos ou cliques na articulação ao abrir e fechar a boca. Às vezes, podem ser mais intensos e, em outras, mais discretos. 

Sem falar que outros sintomas da DTM — como a mordida que não se encaixa perfeitamente — tendem a passar despercebidos pelas pessoas .

Por isso, é necessário observar com atenção qualquer mudança comportamental ou sinal que o corpo esteja transmitindo. Por ser uma disfunção de caráter crônico, a DTM pode acompanhar você por bastante tempo, tendo fases agudas que dificultam o autodiagnóstico.

O que apenas reforça o que já disse, aqui, anteriormente: a visita periódica ao seu dentista é de grande valia para diagnósticos antecipados — ou em estágios iniciais — de problemas como a DTM.

Como é feito o diagnóstico da disfunção temporomandibular?

Você percebeu que os sintomas de DTM estão mais frequentes e intensos, com o passar dos dias? Então, agende uma consulta com o dentista de sua confiança.

Por meio do seu depoimento e da avaliação profissional, um exame físico deve ser feito para confirmar a condição. 

A palpação dos músculos responsáveis pela mastigação é um deles, mas exames de imagem podem ser também solicitados. Alguns exemplos: ressonância magnética e tomografia computadorizada.

O que fazer para melhorar a DTM?

Existem algumas abordagens que aliviam os sintomas da DTM, mas é necessário atacar a causa do problema. Para isso, o tratamento da disfunção temporomandibular consiste em algumas estratégias que vou detalhar logo abaixo!

Tratamentos da disfunção temporomandibular

Sintomas graves de DTM — aqueles persistentes e intensos — devem ser planejados para um tratamento menos conservados.

Em crises agudas ou em decorrência de um tensionamento momentâneo, o tratamento conservador pode ser considerado.

Entenda quais são eles, e como você pode fazer o tratamento da DTM:

  • medicamentos, como analgésicos e relaxantes musculares;
  • terapias não cirúrgicas, como o uso de talas orais e fisioterapia nos músculos do maxilar;
  • cirurgias — uma dela é a focada na reparação da articulação.

Contudo, a cirurgia e outras abordagens invasivas só são consideradas em situações graves, das quais o dentista não crê em rápido alívio dos sintomas da DTM.

o que pode causar dtm

O que acontece se não tratar DTM?

Como falei acima, a DTM pode ser resolvida de maneira espontânea ou com o uso de medicamentos, em casos mais simples.

Quando há complexidade ou gravidade nos sintomas da disfunção temporomandibular, o tratamento específico deve ser seguido à risca.

Do contrário, um agravamento na própria articulação pode acontecer. E isso causa ainda mais desconfortos e problemas na vida do paciente.

Disfunção temporomandibular é grave?

Depende. Sem o conhecimento de causa e da negligência nos sintomas da DTM, o problema pode se agravar, certamente.

Fique sempre de olho nos sinais transmitidos pelo corpo e marque consultas regularmente com o seu dentista. Dessa maneira, você consegue prevenir e solucionar problemas e garantir mais qualidade de vida.

Conclusão: DTM Sintomas

Como vimos, a DTM e os sintomas dessa disfunção podem crescer, gradativamente, até se tornarem grandes incômodos na sua vida.

Uma boa maneira de evitar que a disfunção se transforme em um obstáculo persistente é por meio do auxílio profissional. Por isso, aproveite para marcar uma consulta com um dentista especializado no assunto caso você acredite que esteja na hora de fazer um check-up!

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SOBRE O AUTOR

Dr. Ícaro Guilherme

Sou Icaro Guilherme, cirurgião bucomaxilofacial especialista pela Universidade de São Paulo (USP – SP). Realizei residência na área pelo Hospital Universitário da USP durante 3 anos e em quase 9 mil horas tive a oportunidade de aprender com grandes nomes da cirurgia nacional e internacional.

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